Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

SIMPLÍCIO DIAS DA SILVA, com 56 anos de vida, marcou a história de Parnaíba.

Você vai aprender neste artigo:

Simplício Dias da Silva

A história de Simplício Dias da Silva o dono da Parnaíba

Conheça a história do homem mais falado e famoso de Parnaíba

Foram muitos os homens que fizeram a história de Parnaíba, mas poucos são tão falados como Simplício Dias

Você quer saber mais sobre Parnaíba? Quer saber quem foi esse homem tão falado?

Então, leia agora mais este post e saiba muito mais sobre Simplício Dias e conheça a história de Parnaíba.

OLÁ, SEJA BEM-VINDO E BEM-VINDA AO NOSSO SITE!

A primeira e maior parte do texto foi extraída do livro: Cada Rua, Sua história, de Caio Passos. A segunda e terceira partes estão identificadas logo após essa primeira parte.

Caio Passos conta a história de Simplício Dias

O Pai de Simplício Dias da silva

Para focalizarmos a personalidade de Simplício Dias da Silva, é óbvio que rebusquemos um pouco a história de Domingos Dias da Silva, o seu genitor, homem de opulenta fortuna.

Era natural de Pedroneles, em Portugal. Chegou à vila de São João da Parnaíba, no ano de 1764, vindo da Província do Rio Grande do Sul, trazendo uma grande fortuna em moedas, obras de ouro e prata, além de outras em barras fundidas.

A vila de São João estava nascendo ali no “Testa Branca”, com os seus “quatro fogos, oito pessoas livres e doze escravos”.

A industria do charque

Domingos Dias da Silva instalou para os lados do “Porto das Barcas”, a sua indústria de carne prensada, as afamadas charqueadas.

Essa indústria teve rápido desenvolvimento, dando um novo surto de progresso à vila. Essas charqueadas, em número de seis, chegaram a sacrificar doze mil bois, anualmente, que era para a época, uma cifra bastante elevada.

Cinco navios, de sua propriedade, movimentavam a indústria, sendo três transportando carne para o Maranhão, Pará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro; e dois navegavam diretamente para Lisboa e Porto, trazendo de volta, fazendas, mercadorias e gêneros de Portugal.

Essas charqueadas concorreram tanto para o progresso da Província do Piauí que a vila de São João recebeu a honrosa visita do Governador João Pereira Caldas que foi fidalgamente recepcionado pelo potentoso “Senhor da Casa Grande”.

Porto das Barcas

Porto das Barcas

Porto das Barcas antigo Porto Salgado

Em virtude do “Testa Branca” ser um lugarejo insignificante, de remotas possibilidades, a vila começou a crescer no Porto das Barcas. Esse povoado oferecia mais vantagens, era então, uma feitoria com estabelecimento da indústria da charqueada, cujos produtos eram exportados para várias províncias brasileiras, deixando grande interesse às rendas públicas pelo movimento comercial que ali se desenvolvia.

O Porto das Barcas começava a florescer, já tinha uma população crescente e ativa, algumas casas e armazéns e uma pequena capela. E em suas imediações estava o faustoso solar dos Dias da Silva.

Dado esse surto de progresso, finalmente em 1770, já no Governo Provincial de Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, foi a sede da vila de São João, oficialmente transferida do “Testa Branca” para o sítio denominado Feitoria ou Porto das Barcas, onde hoje repousa a majestosa e bela cidade de Parnaíba, tão rica de tradições históricas.

O Porto das Barcas depois da instalação das charqueadas de Domingos Dias da Silva passou a ser chamado pelo povo de “Porto Salgado”, por causa da grande quantidade de sal que ali chegava para a indústria da carne prensada. E o nome pegou e pegou para sempre.

A ponte Simplício Dias da silva

Ponte Simplício Dias da silva

Ponte Simplício Dias da silva (Imagem Amanda Rodrigues)

E o “Porto Salgado” está ali onde começa hoje, a Avenida Presidente Getúlio Vargas, com a sua bonita ponte “Simplício Dias”, atestando que foi deste local, banhado pelo Igaraçu, que partiu o primeiro grito de industrialização do Piauí, grande pioneirismo de Parnaíba.

No apogeu da prosperidade de suas charqueadas que granjeava fama em todo o Império, Domingos Dias da Silva que já tinha constituído família aqui na nascente vila de São João, veio a falecer em 16 de janeiro de 1793, portanto a cento e oitenta e oito anos passados (no ano de 1981), repousando os seus restos mortais na rica capela do Santíssimo na bi-centenária Igreja de Nossa Senhora da Graça, hoje, Catedral, cuja construção foi iniciada por ele, em 1770 e terminada pelo seu filho Simplício Dias da Silva, em 1795.

Depois de termos feito este retrospecto da vida de Domingos Dias da Silva, considerado, com sobejas razões, o fundador de Parnaíba e que nem sequer, tem uma rua com o seu nome, passamos agora a focalizar a personalidade ilustre do grande Simplício Dias da Silva, o seu filho primogênito, que tanto esplendor deu à sua terra natal.

O nascimento de Simplício Dias da silva

Quando a vila de São João tinha apenas onze anos de existência, nascia aqui, a 2 de março de 1773, Simplício Dias da Silva que seria o sucessor de seu pai e a figura máxima da História da Parnaíba.

Simplício, muito jovem, portador de grande inteligência e demonstrando inclinação para as lutas democráticas, mandou o velho Domingos, o filho, para estudar em Coimbra, naquela recuada época, só iam rapazes brasileiros, filhos de pais que ostentavam fabulosas riquezas.

Também viajou pela França. Ali, diz um dos seus biógrafos, “impregnou-se das ideias da Enciclopédia e envenenou o espírito dos conciliábulos das sociedades secretas”.

Jovem arguto, contando com imensa fortuna paterna, sonhando com um porvir de ouro, deu o seu primeiro golpe de inteligência, para galgar o fausto da Casa Real de Portugal, no episódio que aqui narramos :

Simplício Dias e a Princesa da corte de Lisboa

Houve um terremoto em Portugal, segundo o historiador Gustavo Barroso, arrastando o país a uma verdadeira calamidade pública. Esse fato doloroso fez com que uma Princesa da Corte da Rainha Dona Maria I, saísse às ruas, em busca de donativos para as vítimas.

A Princesa foi a Coimbra, pois ali estudavam rapazes estrangeiros, filhos de pais que podiam auxiliá-la nessa cruzada de alta filantropia.

A moeda corrente era o cruzado.

Os rapazes começaram a subscrever na lista imperial. As quantias variavam de cem a duzentos cruzados. Chegou a vez de Simplício, o moço parnaibano. Este subscreveu quinhentos cruzados.

A Princesa um tanto nervosa, julgando tratar-se de equívoco, dada a quantia elevada, pediu a sua confirmação. Sim, respondeu Simplício, com voz firme, Princesa, dobro a minha  contribuição. O meu correspondente aqui em Portugal pagará, finalizou o filho do industrial Domingos Dias da Silva.

Daí para frente, Simplício passou a ser persona grata da Casa Real de Bragança, frequentando as festas e recepções de galas do Paço Imperial.

Simplício Dias da silva ganhou um Brasão

Brasão de Simplicio Dias da silva

Brasão de Simplicio Dias da silva

A Rainha Dona Maria I, em 1796, deu-lhe a Carta de Brasão D’armas e foro de Fidalgo Cavalheiro da Casa Real e o hábito da Ordem de Cristo, em que professou, sendo mais tarde, pelo Imperador Pedro I, agraciado com a Imperial Ordem do Cruzeiro e promovido a Coronel de Cavalaria de Milícia.

Em Lisboa, o Coronel Simplício, “nobre fidalgo, meu jovem colono brasileiro”, como lhe tratava a Rainha Dona Maria I, veio a conhecer sua jovem prima Dona Isabel Tomázia de Seixas, já de linhagem fidalga e dama de honra, com quem casou-se, havendo de seu matrimônio quatro filho: Antônio Raimundo Dias de Seixas e Silva, Simplício Dias de Seixas e Silva, Helena Amélia Dias de Seixas e Silva e Carolina Tomázia Dias de Seixas e Silva.

No escudo de seu brasão, representam as figuras das armas nobiliárias dos — Dias — Silva — Seixas — tendo um leão, seu emblema, entrelaçando-se às três famílias, sendo a Adem que ali se vê, o emblema do escudo dos Seixas.

Hoje, a bandeira, as armas e o selo de Parnaíba, símbolos instituídos na então administração do Prefeito Municipal Dr. Lauro Andrade Correia, foram baseados nos Brasões de Simplício Dias da Silva, figura exponencial da história parnaibana.

Aqui encerra o texto extraído do livro de Caio Passos

A Partir de agora vamos citar outros autores que falaram sobre Simplício Dias.

Alguns fatos sobre Simplício Dias extraídos do livro: Parnaíba, Presente do Passado de Antônio Rodrigues Ribeiro:

Fatos sobre Simplício Dias da silva

  • Por Ato Régio foi  promovido a capitão para servir na guarnição do Maranhão, como agregado, 1796.
  • Em 22 de Janeiro de 1806, foi nomeado comandante militar da Vila da Parnaíba, pelo governador da província, cujo cargo exerceu por vários anos.
  • Alcançou o posto de coronel comandante do regimento da cavalaria miliciana da Vila da Parnaíba, no qual se reformou pelo Decreto de 28 de julho de 1821. Mas ao deflagrar o movimento da Independência no ano 1822, voltou ao serviço ativo para comandar o regimento da segunda cavalaria da Vila da Parnaíba.
  • Após o movimento da Independência foi convidado a assumir o cargo de Presidente da  Província do Piauí, por carta Imperial de 25 de Novembro de 1823, mas recusou alegando debilidade na saúde. O nomeado para o cargo foi então o Coronel Manoel de Sousa Martins, depois Visconde da Parnaíba.

Vejamos os trechos a seguir extraídos das p.22 e 23 do livro Rio da Liberdade do romancista parnaibano Renato Castelo Branco:

A Educação de Simplício Dias da silva

 Simplício Dias foi educado como pessoa  de alta linhagem, com preceptores e professores contratados em Lisboa e residentes na  Casa-Grande, Simplício aprendeu não só línguas e humanidades mas também a tocar flauta e violino, além de equitação e natação.

As aventuras de Simplício Dias

Adolescente, foi enviado com o irmão para São Luis do Maranhão, nessa época importante centro econômico e cultural do Nordeste, onde apesar de pouca idade, viu se envolvido em aventuras e casos amorosos com donzelas de Santo Antônio da Alcântara e São Luis, inclusive com a jovem esposa de um rude e violento coronel de milícias. Ameaçado de morte, foi enviado pelo pai para completar seus estudos em Coímbra, onde a vida não foi menos agitada.

Simplício Dias da silva em Coímbra

Encabeçando um grupo de estudantes arruaceiros, que obedeciam mais ao dinheiro fácil do que à liderança, participou de boêmias e desordens, que agitaram a vida da tranquila cidade universitária e escandalizaram sua culta sociedade. E só escapou de ser expulso por interferência do Marquês de Marialva, amigo de seu pai.

Simplício Dias da silva e cidade lendária Axuí

Voltando para o Brasil, no fim do primeiro ano de estudos, reintegrou-se na vida de São Luis, onde foi incorporado ao Regimento da Guarnição de Maranhão, no posto de Capitão.

Foi quando ocorreu a expedição de Axuí, de que participou como ajudante de campo do Governador-Geral, Dom Fernando Antônio de Noronha, comandante e chefe.

Noronha organizara uma expedição militar para a conquista da lendária Axuí, uma cidade misteriosa que se dizia habitada por escravos fugitivos, de indescritível riqueza.

Os escravos bebiam em cuias de ouro, tinham grandes baús cheios de  moedas de ouro e prata e, em sua igreja, adoravam uma grande imagem de N. S. da Conceição, toda de ouro.

No caminho, os guias Nicolau e Antônio Tatu, inventores da lenda, desapareceram misteriosamente. E o Governador Noronha, depois de marchar pecos sertões maranheses, infrutiferamente voltara para São Luis, para enfrentar os sorrisos e as chacotas dos seus desafetos.

Humilhado com sua participação na expedição  de Axuí, Simplício resolvera ausentar-se, viajando novamente para a Europa.

Simplício Dias da silva vai para França

Em 1793, quando Domingos Dias faleceu, Simplício deixou com o irmão a administração dos bens da família e segui para a França, onde chegou no clímax da Revolução Francesa.

Jovem, rico, buscava em Paris os prazeres, as aventuras, e um lastro de cultura e de visão do mundo. Mas não podia ficar impermeável às grandes mudanças e agitações que estavam ocorrendo à sua volta.

Lutava por conciliar em seu espírito conceitos antagônicos de independência, liberdade e escravidão, hesitando ante os novos postulados e o império escravocrata dos Dias da Silva, entre a independência e a fidelidade à Casa Real.

 Antônio Rodrigues fala sobre a influência que a revolução francesa possa ter exercido sobre Simplício Dias ao destacar que ele:

Conheceu alguns países da Europa, onde conquistou várias amizades, que mantinha constante contato. Acredita-se que tenha advindo daí seus ideais acadêmicos e revolucionários manifestado no movimento contra os portugueses e pela independência do Brasil (Ribeiro pag. 72).

Pode ter vindo também desta sua imersão na cultura europeia, o gosta que Simplício tinha pelas artes, pois ele:

Mantinha uma banda de música com membros que ele  enviava para estudar na Europa e aprimorar seu conhecimentos. Ela animava e exaltava as recepções aos visitantes da faustosa Casa Grande(Ribeiro pag. 72).

Banda de Musica em Parnaíba

Banda de Música em Parnaíba 1932

Decadência e morte de Simplício Dias da silva

Umas das explicações sobre a decadência dos descendentes dos Dias foi esta retirada do livro: Parnaíba, Presente do Passado onde o autor diz o seguinte:

Depois do falecimento de Domingos Dias da Silva, 1793, a indústria do charque passou a ser comandada por Simplício Dias e seu irmão, mas com a morte deste, em 1812, ficou demais complicado para que Simplício administrasse tudo com suas obrigações militares para cumprir. Houve então o declínio dessa atividade, já em grande decadência (Ribeiro, p. 72).

A ruína dos Herdeiros de Simplício Dias da silva

A tradição oral nos afirma que as forças de repressão ao movimento em favor da independência do Brasil, quando invadiram a Vila da Parnaíba para sufocar o levante, promoveram um verdadeiro saque aos bens dos rebeldes, levando embora tudo quanto podiam e isso teria provocado a ruína dos herdeiros dos Dias da Silva (Ribeiro, p. 72).

O Falecimento de Simplício Dias da Silva da silva

Simplício Dias faleceu em 17 de setembro de 1829, em sua residência, na Vila da Parnaíba, contava com 56 anos de idade.

Está sepultado na Igreja Matriz, Catedral de N. S. da Graça, na capela do Santíssimo Sacramento, ao lado de seu pai e de seu irmão sob a insígnia de benfeitores da Igreja (Ribeiro, p. 72).

Simplício Dias é, sem dúvida, o nome histórico mais citado da cidade de Parnaíba. 

Muita gente acha que ele foi o fundador da cidade. Isso se deve ao pouco conhecimento da história local e ao grande número de casos qie povoam o lendário popular. Dentre outros ele é, de longe, o mais lembrado. São muitas as lendas que envolvem seu nome. Mas isso é assunto de outra página.

Você vai conhecer mais casos envolvendo Simplício dias na categoria Lendas e Mistérios aqui no nosso site.

Conclusão

Neste post usamos textos de Caio Passos, Antônio Rodrigues e Renato Castelo Branco para caracterizar a história de Simplício Dias.

São muitas as lendas que envolvem Smplício Dias e muito mais poderíamos abordar.

Muitas lacunas podem ser preenchidas com novas pesquisas, mas espero que tenha gostado.

Você vai encontrar outras histórias e outros personagens aqui no nosso site.

Compartilhe e ajude a divulgar nosso trabalho e valorize nossa história

Fonte

Passos, Caio. Cada Rua, sua história. S/Ed. Parnaíba, 1982.

Ribeiro, Antonio Rodrigues. Parnaíba, presente do passado. Gráfica Ferraz, Parnaíba, 2003.

Castelo Branco, Renato. Rio da Liberdade: a guerra do Fidié. Ed. LR Editoras Ltda. São Paulo, 1982.

.

Comente o que achou:

6 respostas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja mais

Posts Relacionados

Grupo do Xaxado do Girassol do Sesc: Descubra 0 Segredo da Vitalidade na Pessoa Idosa

Grupo do Xaxado do Girassol do Sesc: Descubra 0 Segredo da Vitalidade na Pessoa Idosa

O Grupo do Xaxado do Girassol do Sesc promove saúde e bem-estar para a pessoa idosa através da dança e atividades sociais, oferecendo um ambiente de inclusão e vitalidade.

Identidade de Parnaíba: Entre as Letras e o Rio

Identidade de Parnaíba: Entre as Letras e o Rio

Identidade de Parnaíba: um mergulho na essência cultural e literária às margens de seus rios, onde a história se entrelaça com a poesia, revelando a identidade singular dessa cidade encantadora.

A Carnaúba: O Ouro Verde do Piauí na déc. de 40

A Carnaúba: O Ouro Verde do Piauí na déc. de 40

Introdução: No coração do Nordeste brasileiro, reina uma palmeira singular: a carnaúba, carinhosamente conhecida como "árvore da vida". Sua presença majestosa não apenas adorna a paisagem árida, mas também oferece

Desvendando Parnaíba: 6 Conjuntos Arquitetônicos Únicos!

Desvendando Parnaíba: 6 Conjuntos Arquitetônicos Únicos!

Descubra em Parnaíba seis conjuntos arquitetônicos únicos. Da história à cultura, cada um conta uma história diferente, esperando para ser explorada.

Preservação Histórica e Desenvolvimento Urbano de Parnaíba, PI

Preservação Histórica e Desenvolvimento Urbano de Parnaíba, PI

Preservação Histórica: Cuidando do legado para o amanhã, mantendo viva a identidade e a história de uma comunidade para inspirar as gerações vindouras.

Parnaíba no Século XIX: A Influência da Cidade na Formação e Independência Nacional

Parnaíba no Século XIX: A Influência da Cidade na Formação e Independência Nacional

Descubra o papel de Parnaíba no século XIX e na independência do Brasil, destacando sua importância histórica e econômica. Explore como a cidade desempenhou um papel crucial na emancipação nacional, enfrentando desafios políticos e sociais. Uma análise do contexto histórico revela sua contribuição para a formação do Brasil como nação independente.

Instagram
WhatsApp