Porto das Barcas! Impossível falar sobre Parnaíba e não se lembrar deste lugar.
O que faz deste lugar um grande destaque?
É isso que você vai descobrir agora…
Olá, seja bem-vinda e bem-vindo ao nosso site!
Durante o post vou lhe mostrar coisas incríveis que, tenho certeza, você nunca ouviu falar.
Primeiramente vou mostrar para você um pouco da funcionalidade do Porto das Barcas na sua origem.
Em seguida vou destacar a um pouco da estrutura e sua importância turística hoje.
E, por fim vou relacionar o lugar com a população local no decorrer do tempo.
O que é o Porto das Barcas ?
Inicialmente o Porto das Barcas era chamado de Porto Salgado e servia como ponto de armazenamento de mercadorias prestes exportadas e importadas.
O Porto das Barcas em Parnaíba, PI é um lugar composto por armazéns construídos em meados do Séc. XVIII, sendo que, atualmente, alguns se encontram em ruínas e abandonados e outros servem como ponto comercial para lojas de artesanato e agências de viagens. O coração turístico da cidade de Parnaíba.
Parnaíba sediou o porto fluvial de suma importância durante o século XX.
Atualmente, preserva no Espaço Cultural Porto das Barcas um pouco do antigo esplendor.
O Porto das Barcas surgiu a partir da necessidade do melhor acondicionamento da carne do boi que deveria ser transportada para as regiões mais distantes (zonas mineradoras e sertanejas), dando origem às charqueadas, feitas a partir do abate do animal, seguidas da secagem da carne exposta ao vento e ao sol, para só depois passar por um processo de prensagem.
Localização do Porto das Barcas
O Porto das Barcas se localiza na margem direita do rio Igaraçu, no final da Av. Presidente Vargas, centro histórico da cidade de Parnaíba, PI.
O rio Igaraçu foi, durante os áureos tempos de navegabilidade do rio Parnaíba, a porta de entrada para o Porto das Barcas (Porto Fluvial de Parnaíba), viabilizando o transporte das riquezas do Piauí a outras regiões do país e internacionais. O Porto das Barcas (ou Porto Salgado, como ficou conhecido) foi durante muito tempo o local de apoio aos mais variados tipos de embarcações e proporcionava aos donos dos armazéns a comodidade de ter às suas portas o embarque e desembarque de suas riquezas. (Vieira Filho, 2020 p. 19)
Origem do Porto das Barcas
Segundo Mendes (2007), a região que hoje compreende o Porto das Barcas era considerada pela Coroa Portuguesa como favorável à instalação de uma vila.
Segundo o autor:
“A região parecia propícia à fundação de uma feitoria ou de uma vila, o que levou o próprio Conselho Ultramarino, em Ato de 12 de janeiro de 1699, a determinar a sondagem do rio e a viabilidade da construção de um porto e erguimento de uma vila na região deltaica” (MENDES, 2007, p. 34).
E assim foi escolhido o local para a implantação da feitoria:
“Esse ponto de apoio foi estrategicamente escolhido: ficaria a meio caminho entre o oceano e o local onde ocorre a confluência dos braços de rios e igarapés do delta” (MENDES, 2007, p. 34).
E em 1701, houve a necessidade de criar um entreposto para guardar o gado e mercadorias de trocas.
À margem direita do rio Igaraçu, surge o “Porto das Barcas” ou “Porto Salgado”, que se desenvolveu em função da necessidade do acondicionamento da carne bovina, originando, dessa maneira, a indústria do charque (Vieira Filho, 2020, p. 49)
Colonizadores do Porto das Barca
Um dos primeiros colonizadores a se fixar na região foi João Gomes do Rego Barra, que chegou a Parnahiba após 1703.
Ele era preposto, pessoa que age em nome outro, do Coronel Pedro Barbosa Leal, titular de terras nas margens dos rios Parnahiba, Igarassu e Pirangy.
Com sua chegada, foram implantados currais nas margens desses rios, incluindo o Longá, potencializando a criação de gado para abate e para venda em outras localidades de Pernambuco, Bahia e Pará.
Os rebanhos eram tangidos para os seus pontos de venda, pelas rotas de gado em caminhos longínquos e durante muito tempo haviam muitas perdas e prejuízos financeiros (Silva, 2021. p. 103).
O ponto de saída agora passa a ser o porto Salgado, que aos poucos foi sendo o local de curral para o abate de gado para fazer o Charque. Carne de sol ou carne seca que era transportada em forma de manta para diversos locais do Brasil e do Exterior.
Chegada de Domingos Dias ao Porto das Barcas
Aqui é importante destacar a chegada de Domingos Dias da Silva à cidade de Parnaíba. Na literatura encontramos duas datas sobre sua chegada dele, 1758 e 1768. E duas versões bem parecidas.
As duas versões não afetam em nada a compreensão sobre a importância de Domingos Dias para o desenvolvimento do Porto das Barcas.
A primeira versão
Português, natural de Pardornellos, da Vila de Monte Alegre, Comarca de Chaves, Arcebispado de Braga. Domingos veio para o Brasil (1758), instalando-se em Pelotas (RS), onde adquiriu fortuna.
Transferiu-se para o litoral do Piauí, dez anos depois, atraído pela família Silva Henriques, trazendo enorme fortuna em ouro, moedas, obras de arte em ouro e prata, cravando um marco decisivo na caminhada histórica da Vila de São João da Parnaíba (MAVIGNIER, 2005, p. 53).
Segunda versão
Naquele momento, a criação de gado e a indústria saladeiril alcançavam grande desenvolvimento no Piauí e no Maranhão, gerando grandes riquezas.
É nessa época, por volta de 1768, que João Paulo Diniz convida seu parente Domingos Dias da Silva, radicado no Rio Grande do Sul, a entrar nos negócios de charqueadas no Piauí. Sabe-se que João Paulo Diniz, homem de visão, foi um dos iniciadores do desenvolvimento da feitoria do Porto das Barcas, antes Porto Salgado, em Parnaíba, para a comercialização e exportação do charque e do couro, entre outros produtos. (Ferreira, 2011. p. 523)
A importância de Domingos Dias
O Fato é que Domingos Dias fixou suas fazendas, as famosas charqueadas, à margem direita do Igaraçu, tendo sido o pioneiro no comércio, indústria e agricultura. Promoveu a sola, o sal e o sabão no Porto das Barcas. Detentor de muitos recursos, Domingos Dias da Silva, construiu as instalações adequadas e necessárias que pudessem dar subsídios aos seus negócios (Vieira Filho, 2020, p. 44)
Diderot Mavignier (2005) ressalta a situação privilegiada de Domingos Dias da Silva diante dos demais produtores de gado:
Enquanto os fazendeiros do resto do Piauí perdiam com o transporte do gado vivo, comboiado para diversas feiras noutras capitanias, onde vários animais, ou se extraviavam ou morriam e os que conseguiam chegar perdiam um terço do peso, quando não acontecia o estouro dos bois espantados, Domingos Dias da Silva colhia grandes lucros, criava seus bois, que eram abatidos sem ter que transportá-los em grandes viagens (MAVIGNIER, 2005, p.57).
Segundo Vieira Filho ( 2020, p. 45), quase todos os produtores de gado da capitania vendiam a Domingos Dias da Silva seus rebanhos, tornando-o, naquele período, o único exportador de charque, acumulando, desse modo, grande fortuna. De Valença ao litoral do Piauí (distante 552 km), todos os rebanhos bovinos (variavam em quantidade) eram vendidos a Domingos Dias da Silva, que pagava pelos mesmos dois até dois mil e duzentos réis.
O Casarão de Simplício Dias
E Vieira Filho ressalta a importância da edificação de Dias da Silva como legado para a cidade de Parnaíba: o lugar ficou primitivamente conhecido como Porto das Barcas – edificando um virtuoso prédio de sobrado até hoje conhecido como Casa-Grande de Parnaíba, o casarão de Simplício Dias como ficou conhecido, onde teria originado as demais construções que deram origem a Parnaíba.
Muito bem relacionado com a Corte Portuguesa, Dias da Silva usou do seu prestígio para comercializar diretamente com a capital, Lisboa, sem pagar os tributos ao governo do Maranhão, responsável pela arrecadação do fisco à época. Acredita-se que Parnaíba nasceu na casa-grande, na senzala e nas igrejas de Dias da Silva.
Estrutura do Porto das Barcas
De propriedade do Governo do Estado do Piauí, com uma área de 10.000m², atualmente o Porto das Barcas abriga um Centro Cultural, sob o Decreto Nº 6.924, de 9/12/1986, publicado no Diário Oficial sob o nº 239 na data de 15/12/1986.
É protegido pelo IPHAN (estadual), pois teve o seu nome inserido no Livro do Tombo, na data 10/12/1987, sob o Código 13.
É constituído de antigos prédios da alfândega, cais, pátios, velho dique, becos e vielas. “A fachada principal é de composição neoclássica. “Suas esquadrias externas têm vergas retas, folhas duplas de madeira fixada e bandeiras fixas. Algumas dessas esquadrias foram entaipadas.
As paredes são em pedra, sem reboco, e a estrutura do telhado, em carnaúba”(IPHAN, 2008, p. 41).
O local é um ponto dos mais antigos da cidade, o complexo de edificações se estende na margem direita do rio, tendo como referência a Ponte Simplício Dias.
Edifícios do Porto das Barcas
Ali se destacam atualmente dois tipos de edifícios, de características diferenciadas: os remanescentes da arquitetura colonial e os galpões portuários, estes últimos pertencentes às antigas indústrias de beneficiamento da carnaúba e babaçu e também ao comércio de importação e exportação destes bens e de equipamentos agrícolas, já do final do século XIX e início do XX (Iphan, 2008, p. 38)
No centro histórico Porto das Barcas se tem uma visão panorâmica partindo da Ponte Simplício Dias, de três chaminés de uma olaria ainda em funcionamento, e uma quarta pertencente à antiga Indústria Moraes.
O grupo Moraes foi um dos maiores beneficiadores de produtos extraídos da carnaúba, como o óleo de babaçu e a cera de carnaúba, hoje essa tudo em ruínas.
Também se observa um conjunto de galpões portuários pertencentes às indústrias Franklin Veras & Cia, em amarelo, e à Casa Inglesa, em vermelho.
Este tipo de edificação marca a paisagem da área, com o seu porte e as características diferenciadas de sua arquitetura.
Saindo da Ponte, indo para outro lado, em direção ao bairro São José, antigo Tuncuns, seguindo ainda a beira do rio, temos outro conjunto de prédios.
São vários galpões que se encontram desativados, sem uso ou abrigando funções distintas da original.
Findando a ocupação urbana de maior porte tem ainda a chaminé, instalada junto à antiga Cia. de Luz e Força (edificação de1949).
A partir daí começa as residências populares construídas em taipa.
Porto das Barcas e o Turismo
Porto das Barcas é a imagem mais conhecida como cartão postal da cidade, é o centro histórico mais antigo.
Com destaque para o edifício da Federação do Comércio e o conjunto do Porto das Barcas e a ponte, construída posteriormente descaracterizando a estrutura original.
Todo esse conjunto faz parte do patrimônio tomado pelo Iphan devido a sua importância histórica e cultural para o Brasil e hoje tem função turística.
Todo o complexo do Porto das Barcas é rico, simbólico e representativo para a compreensão e valorização de uma identidade local. Identidade marcada, nos seus primórdios, pelo comércio proveniente da pecuária, a exportação do charque, a famosa carne seca. Produzida nas fazendas ao longo das margens dos principais rios da região.
O Porto das Barcas era a confluência e a porta de saída de toda essa produção. E ao mesmo tempo a porta de entrada de toda novidade vinda do exterior.
As charqueadas, de certa forma, contribuíram para o surgimento de outras atividades ligadas ao comércio.
Acerca dessas novas atividades, Rego acrescenta:
Pelo porto fluvial, chegavam e saíam os produtos da pauta de exportação do Piauí que participavam do comércio mundial – a princípio, os produtos da pecuária, o charque, couros, peles de gado para corte; depois, produtos agrícolas como algodão e arroz, seguidos pelos produtos do extrativismo vegetal – a borracha de maniçoba, a cera de carnaúba, e o coco babaçu (REGO, 2010, p. 114).
A cidade de Parnaíba e o Porto das Barcas
Veja a seguir o que diz o IPHAN sobre a localização e a importância de Paranaíba para a história do Brasil.
Parnaíba é uma das cidades míticas do Brasil. Identifica-se com o ciclo do gado e dos produtos do sertão, com a carnaúba e o babaçu, com a navegação de cabotagem, e com o comércio marítimo internacional (após a abertura dos portos ocorrida em 1808).
Estrategicamente situada em uma das regiões mais belas do país, em pleno Delta do Parnaíba, entre Jericoaquara e os Lençóis Maranhenses, debruça-se sobre o rio, justificativa maior da sua existência. É compreensível que estejam na orla seus edifícios mais antigos.
Os galpões, que simbolizam o apogeu portuário, relacionam este período inicial com os processos subseqüentes, de industrialização e incremento das exportações.
A presença ainda de edifícios coloniais em meio ao ecletismo e o art-déco expressam estes períodos, reforçados pela via férrea, mantendo a prosperidade evidenciada pelos muitos prédios posteriores aos anos 30 (Iphan, 2008, p. 5).
O Povo nativo da Região do Porto das Barcas
Os Tremembés habitavam toda esta região quando aconteceu ocupação europeia. E sobre o contato com navegadores estrangeiros não é possível dizer quando teve início. Pode ter sido bem antes do descobrimento há 1100 a.C pelos navegadores Fenícios. Veja o que diz essa teoria aqui no site.
Para citar um exemplo de um fato histórico, tem o caso do náufrago Nicolau de Resende, que tendo sua embarcação naufragada em 1571, sobreviveu junto aos Tremembés vários anos. Nicolau é considerado por alguns pesquisadores como descobridor do Delta do Parnaíba, o maior delta das Américas.
Com o passar do tempo os Tremembés foram duramente combatidos pelos colonos que foram chegando e dominando as terras para implantar suas fazendas de gado.
A resistência mais conhecida e famosa foi feita por Mandu Ladino, que liderando várias etnias, lutou até o fim, com a esperança de expulsar o invasor branco de suas terras. Foi morto tentando atravessar o rio Igaraçu bem próximo de onde seria posteriormente o Porto das Barcas.
Depois de muitas batalhas a maioria das etnias foi exterminada e uma minoria restante foi vencida, “domesticada” e aculturada pela fé e pela força.
Para saber mais sobre os Tremembés e Mandu Ladino temos artigos aqui no site acesse e saiba mais.
A População Negra e o Porto das Barcas
Com relação à população negra que aqui chegou, era toda de origem escrava e vivia na condição de trabalho forçado. Trazidos de vários lugares da África, exerciam as mais variadas funções. Veja como Falci (1994, p.63), detalha:
Aqui se encontravam africanos de diversas nações: Congo, Benguela, Cassange. Os homens perfaziam 96% da escravaria e atuavam em profissões muito diversificadas: ourives, enfermeiros, calafates, pedreiros, mestres de ferreiros, mestres de navegação, além dos dedicados à agricultura, à criação de gado e à Marinha (Ibid., p.63).
Os trabalhos realizados pelos escravos eram os mais pesados e degradantes.
As pessoas que viviam ou trabalhavam no porto salgado, como era conhecido o atual Porto das Barcas, tinham que enfrentar péssimas condições de higiene.
Podemos identificar essa condição no pronunciamento de Antônio José Morais Durão, ouvidor da capitania:
nas feitorias […], é natural que padeçam as epidemias […] porque o fétido que causa o sangue espalhado e mais miúdos de tantos milhares de reses que se matam no pequeno espaço de um até dois meses corrompem o ar com muita facilidade e produzem o dano apontado. As moscas e as sevandijas são tão inúmeras que causam inexplicáveis moléstias aos habitantes […] só no tempo de verão se pode caminhar por aquele distrito, pois no inverno, por ser baixo e alagadiço, se cobre de lagoas (FALCI, 1994, p.63).
Para ter uma ideia e para ilustrar este tópico você deve conhecer o conto, A moeda para Nossa Senhora da Graça, do escritor parnaibano Pádua Marques. Neste conto você vai ver como eram tratados os negros escravizados que trabalhavam no Porto das Barcas. E perceber o tamanho do poder que exercia o Coronel Simplício Dias sobre a população local.
O centro da cidade e o Cais do Porto das Barcas
Existia um abismo entre esses dois espaços sociais, o cais e o centro urbano, constituídos historicamente a partir de um lugar-comum, o porto.
Dois universos completamente distintos, a população ribeirinha que integrava a realidade do cais e as pessoas do centro, que não tinham o hábito de frequentar tal região da cidade, exceto quando necessitavam embarcar para outras cidades ou quando se dirigiam ao cais apenas para tratar de negócios com os donos dos armazéns.
A elite parnaibana, que se concentrava no centro da vila, olhava com desprezo os seus compatriotas que viviam na região ribeirinha e demais bairros periféricos (Vieira Filho, 2020, p. 52).
Declínio do Porto das Barcas
Segundo Pedro Vagner, nas primeiras décadas do século XX Parnaíba foi o principal entreposto comercial do estado e, dado o movimento de embarcações a vela e vapor, eram necessários melhoramentos em seu porto fluvial, dentre eles, a construção do cais em 1912.
Sob o sol escaldante homens – muitos deles negros – descalços e descamisados embarcavam fardos e caixas com borracha de maniçoba, amêndoas de tucum e cera de carnaúba.
No final da Segunda Guerra Mundial, o comércio fluvial parnaibano conheceria seu declínio.
Destacamos ainda que, o declínio se tornou mais acentuado a partir da adoção de uma política econômica apoiada na expansão da malha rodoviária.
O caminhão e os automóveis substituíram os barcos causando o declínio do transporte fluvial, assim como o ferroviário e a cabotagem, que é o transporte marítimo de porto a porto. Em outro momento teremos aqui no site a história da navegação de Parnaíba.
Parnaíba tem potencial para adotar todos os meios de transporte: cabotagem, fluvial, aéreo, ferroviário e rodoviário, mas este é outro assunto…
Conclusão
Espero que tenha gostado da história.
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E até o próximo….
Fontes
PERINOTTO, Andre Riani Costa; SANTOS, Anna Karolina Pereira dos. Patrimônio cultural e turismo: um estudo de caso sobre a relação entre apopulação parnaibana e o Complexo Porto das Barcas. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. v.5, n.2, p.201-225, ago. 2011.
FALCI, Miridan Britto Knox. O ilustre senhor da Parnaíba: Simplício Dias da Silva. Cadernos de Teresina, ano VIII, n. 18, dez. 1994.
MAVIGNIER, Diderot dos Santos. No Piauhy na terra dos Tremembés. Parnaíba:Sieart , 2005.
MENDES, Francisco Iweltman Vasconcelos. Parnaíba Educação e Sociedade. 2. ed. Parnaíba: Sieart, 2007.
Vieira Filho, Antônio Lopes. O caixeiro viajante como propulsor do comércio ambulante durante o apogeu da Parnaíba enquanto principal centro econômico do Piauí. / Antônio Lopes Vieira Filho. – São Luís, 2020. 139 f.;
REGO, Junia Motta Antonnacio Napoleão do. Dos sertões aos mares: história do comércio e dos comerciantes de Parnaíba (1700 – 1950). Niterói, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense. 2010, 397p. Tese de Doutorado em História.
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