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Conheça os Intendentes Municipais de Parnaíba de 1893 a 1930

Você vai aprender neste artigo:

Intendentes Municipais de Parnaiba

Administração Municipal de 1893 até a Era Vargas em Parnaíba Piauí

Você vai conhecer agora os intendentes  que administraram Parnaíba da Proclamação da República até a era Vargas.

Muitos nomes que você vê espalhados pela cidade em praças, ruas e avenidas você nem imagina quem são.

Chegou o momento de saber quem são estas pessoas. Você pode descobrir quem é o nome de sua rua agora.

Chega de andar à toa. Leia este post agora e conheça quem foram os intendentes municipais de Parnaíba de 1893 a 1930.

Introdução

Para destacar as características e os feitos de cada um dos intendentes vamos nos apoiar no livro da professora Aldenora Mendes Moreira: Personalidades Atuantes da História de Parnaíba: Ontem e Hoje. E no livro do Jornalista Caio Passos:Cada Rua sua história. Professora Aldenora é uma piauiense de Pedro II. Minha xará! E Caio Passos um cearense de Viçosa. Imigrantes contribuindo para educação de Parnaíba.

Intendentes Municipais de Parnaiba

Intendentes municipais de Parnaíba de 1893 a 1930
Intendentes municipais de Parnaíba de 1893 a 1930

 O período da intendência surge logo após a Proclamação da República. Nos períodos anteriores, as câmaras municipais tinham maiores poderes. Com a proclamação da República, as câmaras foram dissolvidas e os administradores municipais eram nomeados pelos governos estaduais. Os governos nomeavam os membros do “conselho da intendência”. E em 1905, cria-se a figura do “intendente” que permaneceu até 1930 com o início da Era Vargas.

Então, vamos direto ao assunto….

Você conhece a história de algum intendente de Parnaíba?

Talvez conheça os nomes que vai ver agora, mas não sabia nada sobre eles…

Beleza, então vamos lá!

 Vou te mostrar, de forma resumida, quais foram os intendentes municipais de Parnaíba de 1893 a 1930.

Vamos Listar todos a segui:

Feliciano Gomes de Farias Veras  (1º Intendente Municipal de 1893 a 1895)

Há poucas informações sobre seus feitos na administração  de Parnaíba. Sabe-se que ele foi  comerciante e tesoureiro da Alfândega.  E que exerceu também o mandato de Prefeito na cidade de Araioses-Ma. E um dos feitos naquele município  foi a edificação do mercado público com dinheiro quase todo do seu bolso, pois que ele era mais rico do que o município, diz  Humberto de Campos seu sobrinho.

Humberto de Campos escreveu sobre seu tio Feliciano e destaca muitas características e  traços de sua personalidade. Este conto está aqui no site, basta clicar no link para ter acesso.

Sebastião Hermes de Seixas (2º Intendente Municipal   em 1896)

Era filho do Capitão Simplício de Seixas e de Virgulina Rosa de Seixas, bisneto do Coronel Simplício Dias da Silva. Era Bacharel em Ciências Sociais.

Administrou o município em um curto período: 1896.

Pesquisando mais informações….

Joaquim Antonio dos Santos (3º Intendente de 1897 a 1898)

Coronel Quinca Santos

Coronel Quinca Santos, teve como vice Intendente Benedicto Rodrigues Madeira Brandão o esposo de Luiza Amélia, primeira poetisa piauiense (Ciarlini, p.87).

Nasceu em Teresina, em 02 de janeiro de 1821; filho de Joaquim Antonio dos Santos e de Cândida Vieira de Carvalho, ambos descendentes de portugueses. Casou-se  com a filha de um português Antônio Gonçalves Pedreira Portelada. Foi pai de Cândida dos Santos Area Leão (esposa do capitão Luis Area Leão),  Joaquim Antonio dos Santos, Samuel Antonio dos Santos e Maria dos Santos Veras (Esposa de Mirócles Veras) .

Era agente da Lloyd Brasileiro, da Booth Line e das Companias de Navegação Maranhese e a Vapor do rio Parnaíba e, ainda atendia ao comércio de Exportação e Importação.

Foi nomeado para exercer a função de Cônsul de Portugal em Parnaíba em 09 de março de 1903. Foi fiel à monarquia portuguesa e jamais aceitou a proclamação da República. Em 1910, passou todas as funções do consulado para Alarico José da Cunha. Aqui no site você conhecer quem foi Alarico da Cunha, clic no like.

Francisco Severiano de Moraes Correia Filho (4º Intendente de 1899 a 1900)

Chegou a Vila da Amarração por volta de 1860 e 63, vindo por via marítima, em pequena e frágil embarcação, da cidade de Açu –  Rio Grande do Norte. Foi o maior produtor de sal do Nordeste, segundo Aldenora Mendes Moreira, (p.117). E o patriarca da familia Moraes Correia.

Bastante experiente com a produção de sal e sentindo o abandono em que se encontrava Amarração, encontrou um campo fértil para implantar um bom negócio. Nesta época a  vila pertencia à Granja Ceará.

Se torna importante para a economia da região e para o momento republicano. A partir de então, o Coronel Francisco Severiano foi eleito Intendente Municipal em 10 de julho de 1899, tendo como Vice-lntendente Inácio Luiz Gomes de Almeida, para o período de 1899 a 1900.

Foram dois anos de muito sacrifício para um administrador, mal iniciava o seu plano de obras, quando irrompeu a terrível seca de 1900, que assolou o Nordeste, especialmente o vizinho Estado do Ceará, de onde contínuas levas de emigrantes procuravam o território piauiense, principalmente o litoral.

Crianças durante a seca de 1877 (Fonte wikipedia)

Sua administração ficou marcada por ações humanitárias para atender estes emigrantes. Socorrer as vítimas da tremenda crise climática ou paralisar os serviços públicos.

O Coronel Severiano, cidadão de coração grande e generoso, aberto à caridade pública, preferiu salvar os seus irmãos em transe tão doloroso (Passos,p.213).

Para conhecer a de vida de Francisco Severiano acesse o link.

Jonas de Moraes Correia (5º Intendente Municipal de 1901 a 1904)

Natural de Parnaíba, foi um homem das letras, inteligência notável e de aprimorada cultura.

Foi um profissional do comércio, colaborador na impressa onde escreveu sobre vários problemas.

Como Intendente, deu sequência ao trabalho de seu pai no apoio aos flagelados retirantes da seca, que chegavam à cidade, vindos de Ceará. Organizou campanhas em outras cidades do país para angariar donativos aos flagelados.

Eleito várias vezes como vereador, depois de ter exercido a presidência, durante vários mandatos legislativos.

Foi Deputado Estadual no quadriênio de 1912 a 1916, em 1912 a 1913 presidiu, também, o Legislativo, cargo que desempenhou com nobreza e orgulho.

Era um administrador que atacou com agilidade alguns graves na sua época; enfrentou uma epidemia de varíola; construiu o primeiro matadouro público desta cidade, nas mata da “Caatinga de Cima”, hoje o Bairro Nova Parnaíba, ficava na atual Rua Oeiras.

Por exemplo, uma das suas preocupações, era o abate do gado para consumo, pois o gado era abatido em vários locais, no mato, sem a menor observância das regras de higiene e controlo municipal. Por isso, coube a Jonas Correia construir o primeiro matadouro público desta cidade, na mata da “Caatinga de Cima”, hoje o pitoresco Bairro Nova Parnaíba, que ficava na atual Rua Oeiras. Foi destruído recentemente por estar desatualizado, mas o pioneirismo foi seu

Quando em 1912, o lançamento do Dr. Miguel de Paiva Rosa e Coronel Coriolano de Carvalho e Silva, Jonas Correia apoiou o lado de Miguel Rosa, que foi eleito graças ao apoio maciço dado pelo grande dirigente Parnaíba.

No entanto, em meados do seu mandato, teve de retirar o apoio a Miguel Rosa por motivos decorrentes da sua dignidade política.

O coronel Jonas Correia morreu em 27 de setembro de 1915. No mesmo mês e ano, em 8 de setembro, faleceu no Rio de Janeiro, vítima da adaga de um assassino, o senador Pinheiro Machado, que era seu chefe na política federal.

Foi um dos maiores funerais já vistos na cidade. Mais de cinco mil pessoas acompanharam Jonas Correia, o seu grande ídolo, até à sua última sepultura, o cemitério da Igualdade, nesta cidade.

Em sua homenagem existe uma praça no centro comercial de Parnaíba, onde fica sua antiga residência.

Luis Antonio de Moraes Correia (6º Intendente 1905 a 1912)

Conhecido como Coronel Lucas Correia, chegou a Parnaíba a convite de seu irmão, Francisco Severiano, vindo da cidade de Açu no Rio Grande do Norte.

Em Parnaíba, constitui família casando com uma  filha do Capitão Claro Ferreira de Carvalho e Silva.

Dedicou sua vida à agricultura e à pecuária em sua fazenda na ilha das Batatas, no delta do Parnaíba e também a outras fazendas. Em Amarração, ele tinha a fazenda São Domingos. Hoje, Amarração é a cidade que recebe seu nome: Luiz Correia, litoral do Piauí, com belas praias.

Litoral do Piauí, Luiz Correia PI
Litoral do Piauí, Luiz Correia PI

Contando com o apoio de seu irmão, importante político local, foi eleito intendente municipal para o período de 1905 a 1912.  Segundo Aldenora Mendes sua administração foi admirável destacando-se no campo social.

Na educação criou várias escolas primárias, mas seu destaque está no esforço e incentivo de sua esposa para a criação do colégio Nossa Senhora das Graças que começou a funcionar em 1907, na antiga residência do Coronel Bernardo Borges Leal. E como muita dedicação da primeira Dama, Dona Angélica Tavares, conseguiram trazer as Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Sena para administrar a escola.  A escola era destinada para realizar a formação educacional feminina de Parnaíba. A primeira diretora foi a Irmã Amália Petre.

Outros feitos de seu mandato foram: a instalação da Escola de Aprendizes de Marinheiros, que funcionou de 1908 a 1914 no antigo Hotel Carneiro, depois no recebeu o prédio que ficou conhecido com “Arcenal”, funcionando depois como Penitenciária e hoje é onde funciona o Complexo de Defesa da Cidadania.

Foi ele também o primeiro a enviar um pedido ao Papa Leão XIII, em 27 de julho de 1898, para instalar um Bispado no Piauí , mas como sede em Parnaíba. 

Foi uma das fundadoras do Ginásio Parnaibano e da Sociedade de Proteção aos Pobres, hoje Abrigo São José.

Depois de uma vida de muito trabalho, toda dedicada à Parnaíba e à família, aos 74 anos de idade veio a falecer nesta cidade, a 17 de agosto de 1913.

O Intendente Municipal, Cel. Constantino Correia, prestou homenagem a Luiz Antônio de Moraes Correia, o Cel. Lucas, colocando seu nome na Avenida Coronel Lucas no bairro Nova Parnaíba.

Constantino de Moraes Correia (7º Intendente de 1913 a 1914)

Nasceu em 11 de agosto de 1872, filho de Francisco Severiano de Moraes Correia.  Deu inicio aos estudos em Humanidade na cidade de São Luiz, onde militou em favor da república. Em 1890 serviu ao Exército, transferindo-se para Fortaleza onde continua estudos secundários na escola militar. Logo depois segui para o Rio de Janeiro, ingressando nos estudos superiores da Escola de Guerra.

Deixou o exército e voltou a vida civil, permanecendo no Rio de Janeiro de 1895 a 1889  trabalhando como comerciante exportador de café.

Casou com um sobralense em 1900. Esteve em Camocim, Ceará em 1905, como funcionário da Estrada de Ferro de Sobral e logo depois seguiu para São Luis onde trabalhou como guardá-los, o que seria hoje administrador, na empresa Oliveira Neves & Cia até 1909.

Devido a sua grande capacidade intelectual e competência sua fama chego ao governado Benedito Leite que o contratou para reorganizar a escrituração do Tesouro do Estado do Maranhão. Sua atuação foi tão notável que lhe rendeu divulgação na impressa e nas altas esferas da administração.

Mas Constantino, após esta segunda estada em São Luis regressa para o Piauí e se estabelece como sócio da firma exportadora Mota & Correia na cidade de Floriano.

Volta para Parnaíba e, em 1912, foi eleito Intendente Municipal. Na sua administração, se deram grandes realizações, com destaque para o levantamento topográfico e planejamento do Bairro Nova  Parnaíba, a antiga “Caatinga de Cima”.  Com avenidas com 30 metros de largura, ruas com 20 m e quarteirões com 100 metros de largura.

Deixou a política e voltou à vida comercial, tornou-se sócio do irmão Dr. Francisco Correia na firma Moraes Correia & Cia. em 1921. Além de comerciante, dedicou parte de seu tempo ao jornalismo, de argumentação lógica e convincente. Trabalhou também na organização de uma bolsa de ajuda aos humildes trabalhadores da estiva.

E na chegado do primeiro bispo da Diocese de Parnaíba, Dom Severino Vieira de Melo,   foi escolhido pela sociedade católica para fazer a saudação  ao recém chegado.

Constantino foi vítima do destino e sofreu muito após este acontecimento. Um trágico acidente leva sua filha Alice, que morreu vítima das ondas do oceano Atlântico, na praia do Coqueiro.

Faleceu em 14 de abril de 1941 em Parnaíba, muito respeitado , virtuoso e de grande coração.

 José Alexande Rodrigues (8 º Intendente 1915 a 1916)

Pesquisar

Veridiano Borges  (9º Intendente 1916)

Sua administração foi marcada por um clima tumultuado e de grande agitação na política estadual. Decisões tomadas pelo Governador geraram a anarquias que afetaram o município. Tais como: 

Paralisação de Serviços e obras

Falta de recursos financeiros para honrar os compromissos

Atraso no pagamento de funcionário

A cidade estava apavora e insegura, às escuras.

Tudo isso contribuindo para a desmotivação e impossibilidade de realizar seus propósitos mais íntegros.

Ficou um ano no cargo.

Nestor Gomes Veras  (10º Intendente 1917 a 1920)

Nasceu em Parnaíba, em 18 de fevereiro de 1884;  filho de Flanklim Gomes Veras e Cândida Neves Veras, ambos de Tutóia.

Estudou em Parnaíba, São Luis e rumou para Manchester, Inglaterra. Depois rumou para França e Portugal. Voltou para Parnaíba, trabalhou na firma do pai e alguns anos depois,  foi para o Rio de Janeiro estudar na escola Naval, não simpatizando com a vida militar, desistiu. Viajou para  Recife e ai se formou em Direito. Finalmente, portando  diploma de Direito, retornou à Parnaíba e ingressa na vida pública.

Casou-se com sua prima Emídia Campos Veras, irmã de Humberto de Campos. Viúvo, em um segundo casamento casou com Área Freitas Diniz, mas não tiveram filhos.

Suas ações como Intendente foram:

  • Reorganização do erário público
  • Construção do aterro “Lagoa da Onça”, hoje praça da Graça
  • Criação da Banda Municipal
  • Construção de armazéns e depósitos de mercadorias
  • Regulamentação dos serviços de construção civil
  • Instalou um curtume  que hoje transformado é o Curtume COBRASIL Ltda.

Após deixar a política, ingressou na magistratura  do Maranhão trabalhando como juiz em várias comarcas do estado.

Faleceu em 24 de maio de 1975, aos 91 anos, na cidade de Fortaleza.

José Narciso da Rocha Filho (11º Intendente 1921 a 1928)

José Narciso da Rocha Filho, começou a sua vida comercial, em Piracuruca, sua terra natal.

Inicialmente, negociava, em larga escala, com gado bovino, cujas boiadas vinham de vários pontos criatórios dos  sertões e chapadas piauienses, embarcadas em Amarração, hoje, Luiz Correia, destinadas à venda em Belém, capital paraense.

Pelos idos de 1907, chegava à Parnaíba e instalava a “Loja Iracema”, de sociedade com José Figueiras Chaves, para exploração do ramo de tecidos e mercadorias diversas, sob a razão social de J. Narciso & Cia., firma com grande lastro financeiro.

 Ern janeiro de 1924, quando já se encontrava sozinho na direção de seu estabelecimento comercial, deu nova dimensão aos seus negócios, criando nova empresa subsidiária dirigida por dois de seus antigos e eficientes auxiliares  Pedro Machado de Moraes e Corinto Gonçalves da Trindade, sob a denominação de Narciso, Machado & Trindade, firma esta que ainda, hoje, existe sob a chefia de um dos  fundadores — Pedro Machado de Moraes — uma das grandes reservas de honra e dignidade do comércio piauiense, girando sob a razão de Machado S/ A — Comércio e Indústria, localizada à Avenida Presidente Getúlio Vargas, nesta cidade, com grande e conceituada filial em Teresina.

Faz parte deste grande empório comercial o nosso ilustre amigo José Pinheiro Machado, Deputado Federal pelo Piauí, em várias legislaturas, com eficiente e brilhante atuação na Câmara Baixa do País.

José Narciso, dado o seu apogeu comercial, ingressou na  política, galgando de logo, posição de destaque.

O Coronel José Narciso teve dois períodos administrativos, como Intendente Municipal de Parnaíba, de 1921 a 1928.

Foram oito anos de fecunda e dinâmica administração, uma quadra áurea para o desenvolvimento e para o progresso de Parnaíba.

Realizou obras de suma importância para a cidade, como a nova Usina Elétrica, com máquinas importadas da Alemanha, estendendo à sua área urbana e suburbana, a sua energia, construção do armazém de inflamáveis, prolongamento de cais, reconstrução do mercado de carne, instalação da Delegacia de Higiene, construção de várias estradas vicinais para facilidade de intercâmbio comercial.

Construiu o magnífico prédio do Grupo Escolar Miranda Osório ali na Avenida Presidente Getúlio Vargas e instalou os Grupos Escolares José Narciso, no antigo Bairro dos Tucuns, hoje São José, e Luiz Galhanoni, no Bairro Nova Parnaíba.

Patrocinou com entusiasmo e ardor, a fundação do Ginásio Parnaibano e a Escola Normal de Parnaíba.

Dotou todas as escolas com abundante material didático e mobiliário apropriado. Selecionou e escolheu um professorado idôneo. A sua visão foi mais larga, contratou um profissional competente, um mestre de altos méritos. Foi buscar no magistério paulista a figura emérita do Professor Luiz Galhanoni.

E a instrução em Parnaíba tomou um novo e acelerado ritmo. A atuação do Professor Luiz Galhanoni foi tão eficiente que o Governo do Estado, depois o convidou para reformar a instrução pública do Piauí. Isto é pioneirismo.

José Nasciso foi Deputado na Assembleia Constituinte Estadual em 1935, ao lado de mais dois deputados parnaibanos, Osias de Moraes Correia e Acrísio Furtado, eleitos no memorável pleito de 14 de outubro de 1934.

Muito ligado à Santa Casa de Misericórdia, ocupando por várias vezes cargos em sua diretoria.

Construiu, às suas expensas, anexo a este nosocômio, lado da Rua Vera Cruz, um hospital, entretanto, veio a falecer antes de sua inauguração.

A direção da Santa Casa, num gesto muito nobilitante, deu-lhe o nome de Hospital José Nasciso e fez colocar ali uma placa de bronze com os dizeres:

 — Este Hospital foi doado à Parnaíba pelo benemérito piauiense José Narciso da Rocha Filho.
José Narciso da Rocha Filho, nasceu em Piracuruca a  25 de abril de 1879. Faleceu em Parnaíba, no dia 13 de abril de 1951.

Carlos Marães Picanço (12ºIntendente 1929/1930)

Nasceu em Fortaleza, em 8 de abril de 1889. Filho de Miguel Aguiar Picanço e Gertrudes Marães Picanço. Homem voltado para os estudos, sobretudo para a pesquisa científica, fez um curso de extensão universitária, frequentando, então, a Universidade inglesa de Birmingham. Concluídos os estudos naquela famosa universidade britânica, o Dr. Carlos Picanço volveu ao Ceará, onde exerceu as suas atividades como engenheiro. Mais tarde serviu como Engenheiro na construção da Estrada de Ferro Central do Piauí, trecho Parnaíba-Amarração. E foi ali quando, com descortino e largueza de visão, empregava a sua capacidade profissional na montagem da ponte de ferro sobre o rio Portinho, o eleitorado parnaibano foi buscá-lo para dirigir os seus destinos, como Prefeito Municipal.

Após quase dois anos de profícua administração, deu-se a eclosão da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao Poder Supremo da República, perdendo, assim, o seu mandato. Entretanto, deixou algumas obras assinalando a sua capacidade à frente da municipalidade parnaibana.

Conclusão

Você acaba de ter acesso a um resumo dos doze intendentes municipais de Parnaíba. Trabalho árduo de resumo e digitação  baseado em duas obras de registro da história parnaibana.

Espero que tenha sido válido para você, assim como foi para mim. Conhecer a história da cidade que me acolheu é uma honra. É um dever nosso conhecer a história dessa cidade maravilhosa.
Acesse mais post do site conhecaparnaiba.com e saiba muito mais.
Estamos fazendo a trajetória desde a chegada dos Fenícios em 1100 a. C; A luta dos nativos e Extermínio dos Tremembés; A história do Herói Mandu Ladino até os dias de hoje.

Fontes

Ciarlini, Daniel C.B. A face oculta da literatura Piauiense. Parnaíba: Ed. Sieart, 2012. 

Passos, Caio. Cada Rua sua história. 1982

Moreira, Aldenora Mendes. Personalidades Atuantes da História de Parnaíba: Ontem e Hoje; S/data.

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