POR CAIO PASSOS
Descubra a incrível jornada de Paulino Basto, o náufrago que encontrou um novo lar em Parnaíba!
Conheça a emocionante história de sobrevivência de Paulino Basto, que escapou miraculosamente do naufrágio e enfrentou desafios extraordinários.
Explore como ele superou adversidades e construiu uma vida próspera em Parnaíba, deixando um legado de sucesso e inspiração.
Não perca a oportunidade de mergulhar nessa história cativante!
Leia agora mesmo e seja inspirado pela resiliência e determinação de Paulino Basto
Origens de Paulino Bastos
Paulino José Coelho Basto, comerciante português, era natural da freguesia de Mondin de Basto, na Província de Trás-os-Montes, do velho Portugal.
Nasceu ali, contemplando as belezas do Tejo, no ano de 1794, descendente de uma família Coelho, tradicionais avicultores.
Foi um dos náufragos do veleiro português que se espatifou nos rochedos da Pedra do Sal, em 1825, salvando-se em uma tábua da própria embarcação.
Dali rumou para Parnaíba e aqui ficou para sempre.
Ao legalizar, nesta cidade, a sua documentação, adicionou ao seu nome, a palavra Basto, cognônimo de sua terra natal.
Destino de Paulino Bastos em Parnaiba
O destino estava traçado, Parnaíba seria a sua terra, terra que não sonhara, mas a sorte o trouxe num tosco pedaço de madeira.
Coelho Basto tomou-se um dos mais opulentos comerciantes de seu tempo.
O seu estabelecimento comercial e a sua residência eram no Largo da Matriz, hoje Praça da Graça, ocupando todo o quarteirão entre as atuais ruas do Rosário e São Vicente de Paulo.
Paulino Basto foi Vice-Cônsul em Parnaíba
Mais tarde, portador de grande fortuna e alto conceito, foi designado Vice-Cônsul de Portugal em nossa cidade.
A sua gestão consular foi bastante agitada, pois apenas com vinte e dois anos de independência do Brasil, ainda davam-se muitos atritos de rivalidades entre brasileiros e portugueses, especialmente nas comemorações festivas de 7 de setembro.
Contudo, o Vice-Cônsul Basto se saía sempre galhardamente com a sua diplomacia, na defesa dos súditos de Sua Majestade Fidelíssima, residentes na sua jurisdição e até mesmo na capital do Estado, nomeou delegados com a anuência das autoridades portuguesas e de acordo com as brasileiras, exercendo as suas funções consulares até fevereiro de 1862, quando solicitou a sua exoneração.
Paulino Basto foi um dos membros de destaque da Loja Maçônica “União Parnaibana”, reorganizada depois da abdicação de Dom Pedro I, em 1831, sob o Grão Mestrado do Patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva.
Foi o pai do Dr. Marques Basto
Era pai do ilustre médico Dr. João Maria Marques Basto, o benemérito Dr. Joca Basto que tão relevantes serviços prestou à esta cidade.
Tem seu nome homenageado pela Maternidade Marques Basto em Parnaíba.
Dois anos antes de sua morte, fez uma comovente carta aos filhos, destacando-se o seguinte tópico :
“Amo tanto a minha terra Portugal quanto ao Brasil, terra de meus filhos, que não sei que seria de mim no caso, de um conflito armado entre estas duas queridas nações”.
Paulino Basto quando morreu ainda no século passado, teve a primazia de ser sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Graça, honraria que só era conferida às pessoas de alto nível social e econômico da cidade simpliciana.
Hoje, esse náufrago dos rochedos da Pedra do Sal, atualmente uma das mais belas praias do nosso litoral, emplaca e dá nome a rua do velho bairro Tucuns das verdes palmeiras, atual bairro São José.
Conclusão
Em um mundo repleto de desafios, a história de Paulino Basto, o corajoso náufrago que encontrou um novo lar em Parnaíba, nos lembra da força do espírito humano e da capacidade de superação diante das adversidades.
Sua jornada de sobrevivência, determinação e sucesso é uma fonte inesgotável de inspiração.
A história de Paulino Basto nos ensina que, não importa o quão difícil seja a situação, com resiliência e perseverança, é possível construir um futuro brilhante.
Que sua história perdure como um legado de coragem e motivação para todos nós.
Compartilhe e ajude a conhecer e valorizar nossas origens.
Fonte
Passos, Caio. Cada Rua, sua história. Passos, Caio, S/Ed. Parnaíba. 1982